11 de fev. de 2010

Sem fim


Era um dia sem fim, onde a felicidade já não era tão feliz assim.Um dia onde se via explosões por todos os lados, do banco do ônibus ao carro importado. Pessoas mortas por todos os lados, adultos, crianças, tudo era bombardeado.Era sem fim, crianças com armas de grande porte ao invés de mochilas escolares nas costas. Mães, com filhos nos braços chorando por alguém que morreu, e quando menos espera, seu filho é tomado, levado pelo exercito inimigo.
Rapto de crianças, homens-bomba, prostituição, tráfico de órgãos. Era um dia sem fim.
Um lugar, onde pessoas dariam tudo por um simples copo d'água, enquanto aqui, eu vejo pessoas simplesmente derrubarem litros e litros toneira a baixo.
Um dia, mais um dia naquele tormento, ninguém sabe se é a próxima vitima.
Pessoas que perderam parte dos seus corpos nas guerras, pessoas que continuam lutando dia após dia por uma crença.
Ao invés de carros, vêem tanques de guerra, terroristas, vontade, anseio de liberdade. Guerra, guerra por terras, por fé, por comida, por poder.
Gente que tem tanto, e outras que nem se quer seus familiares tem.
Poder, é isso o que eles querem, poder. Mas não há nada que pague o valor de uma vida.
"A terra tá soterrada de violência, de morte, de desespero que nunca para" , por mais dura que seja, essa é a verdade.
Eu "estava dormindo, tentando sonhar" com um mundo melhor, com alguma coisa que realmente possa ser chamada de 'mundo', um lugar certamente melhor, sem tanta guerra e violência. Sem morte, sem desespero. Com cede, mas com cede, de coisas boas. Fome, fome de vencer na vida, e bombas, muitas bombas de alegria.

Para ouvir : Palavras Repetidas -Gabriel Pensador
Geeente, agora dá pra linkar o blog *-*

6 comentários:

Marie Raya disse...

Anninha, admirável seu post. Admirável as palavras que você usou, e o modo que você as colocou. É tão triste ver as notícias do mundo, principalmente do Oriente Médio. É deplorável. Até mesmo eu, morando aqui em SP, toda vez que saio de carro, olho para os lados. Vejo a pobreza, a destruição, o lixo. Mas muitas gente, anda pela sua cidade e nem sequer olha para o lado. Será medo? Medo de olhar para o lado, olhar para o próximo e encarar a realidade. É deprimente. Adorei o post, e te linkei ok? Beijão, adoro vir aqui :*

Mayara Cunha disse...

Eeeei! O exército não é do mal não! ahahahah! É sério.
Cara, amei muito esse post, de verdade. Você está a cada dia melhor, nhamm =P
É, realmente, triste essa realidade. Que bom que você já tem a consciência. Porque, de verdade, palavras só não bastam!

Gostei demais!
Owwn, saudadee! [2] Te amo!

Ana Luísa disse...

Eu odeio essa realidade. Sério.
E teu post ficou mto bom Anna!
Chegou a me dar agonia lendo, pois foi mto real, senti tudo isso.
Beijoss

Ada Lílian disse...

Lindo Anninha, escreveu muito bem. Muito emocionante, é muito triste essa realidade. Você teve essas idéias na aula de geografia? do Revolucionário? kkkkkkkkkk
Nas aulas deles me choco com o "choque" de realidade que ele nos apresenta, não temos nem idéia do que essas crianças e adultos tbm,incoentes, sofrem.
Amei o post, beeijos.

Ludi disse...

OS dias estão cada vez mais difíceis né...
A gente só não pode perder a esperança de dias melhores.
Escreves muito bem!
Beijão e obrigada pela visita!

Bill Falcão disse...

É preciso mesmo sonhar com tempos de paz, Anninha! Como você fez aqui! Muito bom!

Obrigado pela dica sobre o blog da Inha. Só que eu não me lembro mais qual é o blog dela. Quando você tiver um tempinho, passa lá no jornal e deixa pra mim o nome do blog, tá legal?
E um bjoooooo!!!

Postar um comentário