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30 de jul. de 2010

Sobrevivendo ao outro lado do atlântico- Parte III


Sexto dia :
Saimos cedo de Orleans e de lá seguimos para o canal da mancha. Ao chegarmos ao canal, tinhamos que passar pela imigração pra poder receber o carimbo no passaporte lá fui eu minha mãe e meu irmão falar com a moça da polícia federal, fui falar que sabia falar inglês e ela começou a bater papo!Perguntou até se eu tenho namorado! eu sou mole mesmo! Em fim, conseguimos o carimbo, fomos até o túnel do trem.
Eu sinceramente achava que no trem bala pra atravessar o canal da mancha a gente ia sair do ônibus e ia cada um sentar no seu lugar no trem, doce ilusão. É uma coisa meio que muito esquisita e você se sente completamente enlatado como uma sardinha deve se sentir dentro da lata, tipo, você não sai do ônibus, o ônibus entra no trem e é fechado na frente e atrás o trem começa a andar em alta velocidade e você mal sente que tá se mexendo, a não ser quando você olha na janelinha lá em baixo e você vê as luzes de dentro do túnel feito um vulto. O trajeto de uma hora e meia de ferrinboat foi deduzido a meia horinha dentro do trem.
Até chegar em Londres, ainda andamos cerca de uma hora até chegar aos arredores da cidade, logo percebi, a quantidade ENORME de gente que há por lá. Negros, Brancos, Amarelos, pardos, cabelos super estilosos, gente super brega , aberrações. Chegamos ao hotel e ficamos espantados com o tamanho, o hotel tinha mais de 1000 quartos! Era realmente de se perder lá dentro. Nos acomodamos e saimos para conhecer a cidade.  Tiramos fotos nas cabines telefônicas e fomos a uma rua tipo, super movimentada em busca de ingressos para os musicais, eu queria ver mamamia, mas infelizmente os ingressos estavam 100% esgotados, e não conseguimos ver nenhum musical. D:
Voltamos de metrô e minha mãe estava surtando lá dentro. Descubrimos uma lojinah de conveniências perto do hotel e fomos olhar o que tinha por lá, depois voltamos pra o hotel, eu fiquei na internet passando algumas fotos pra o orkut (vicio), depois descobri que nenhum hotel em Londres tem ar condicionado, tivemos que dormir de janela aberta.

Sétimo dia :
Acordei com o sol na cara, tomei o maravilhoso café inglês : Pão com pão. Sério! Tipo, pra você pegar um pouco de presunto, patê, qualquer coisa do tipo, você tem que pagar 4,50 libras que dá tipo, uns R$ 28,00 por um ovo frito! 
Saímos então na fria capital inglesa, andamos até o London Eye e fomos na maior roda gigante do mundo. Logo depois, almoçamos em um restaurando chinês que tinha comida Brasileira (hã ?), depois fomos na catedral anglicana e ai encontramos um guia que faria conosco o city tour.
Conhecemos o Picadilly, Regent Street e Oxford Street, Hyde Park, monumento do príncipe a céu aberto, o parlamento, o Big Ben, Abadia de Westminster, Arco Almirantado,e Palácio de Buckingham, Torre de londres, etc. É uma cidade linda, sem dúvida. 
A noite, ficamos no hotel conversando e na intenet.

Oitavo dia : 
Pela manhã fomos ao museu incrível de Madame tussoud, gente é perfeito, se alguém aí for pra Londres um dia, não deixe de jeeito nenhum de ir nesse museu. Depois do museu, fomos a Oxford Street, fazer compras, pena que era tudo muito caro, então não compramos quase nada.
A noite fomos no Planet Hollywood, foi muuuuito bom! Muito divertido, comemos, dançamos e cantamos, foi ótimo, e quando voltamos pra o hotel, ficamos conversando até altas horas no saguão do hotel e tirando fotos. Até cantadas de Italianos nós levamos (eurimuito).

Nono dia: Como Paris pode se tornar seu pior pesadelo
Tchau Londres! Deixei de coração partido, a cidade que eu mais queria conhecer: Londres. Cruzamos novamente o canal da mancha, e foi muito engraçado porque tinham umas garotas paquerando meu irmão, e tirando foto dele, tipo, mesmo ele estando dentro do ônibus!
Chegamos a Paris por volta das 3hs da tarde, fomos adivertidos da quantidade de furtos que tem por lá pra ficarmos logo atentos.
Nos acomodamos no hotel e saimos, era dia da revolução francesa e ia ter um show de fogos na Torre Eiffel, e uma parte do grupo ia pra o show do lidoux (não sei se é assim que se escreve). Pegamos um metrô que realmente fedem a suvaqueira e a peixe cru e outras cositas mais, e fomos parar na catedral de Notredame, depois fomos a uma ruazinha super famosa jantar.
Sempre me disseram que o francês não cheirava bem, mas eu também não pensei que fosse tão mal assim. Fomos numa creperia que eu vi uma coisa altamente nojenta, o cara que fazia os crepes, sem luva sem nada, colocava a mão que ele tinha acabado de pegar em dinheiro no crepe assim, tipo, sem noção com as unhas dele super pretas, eca, foi terrível, mas a guia falou que tinha lugares piores, então... foi o jeito comer aquilo, coisa da qual me arrependo, se eu morrer, já sabem porque foi. 
Pegamos outro metrô e fomos para a Torre Eiffel, pegamos o velho jeitinho brasileiro e deitamos aos pés da torre até os fogos começarem, foi fantástico!Até aí tudo bem, resolvemos sair antes de acabar na esperança de não pegar uma multidão de gente, acontece que tinham mais de 4 mil pessoas atrás da gente e ninguém tinha percebido. Tentamos sair, mas foi o pior desespero da minha vida!Meio que a gente não conseguia passar tinha um negão querendo brigar comigo um bêbado em cima da minha mãe, as meninas iam se perdendo, meu irmão tava com muita dor, me puxaram, eu escorreguei e cai numa poça de lama, um idiota pisou em mim sem dó nem piedade, eu olhei pra Igor (o mascote), ele tava chorando, eu não conseguia respirar, estava suja de lama, tinha sido pisada, Girrani tinha ficado a algumas pessoas da gente, não aguentei, eu estava cansada, com medo, eu tenho uma verdadeira fobia a multidão o negão ainda queria brigar comigo. Conseguimos sair do meio do povão, a essa altura estava todo mundo chorando e tremendo.
Era meia noite, o sol tinha acabado de se pôr. Em Paris, apesar de ser uma cidade altamente turística, depois das 11 hs nada funciona. As estações de metrô estavam extremamente lotadas, tava frio, e nós só estávamos com a roupa do corpo mesmo. A cada minuto a temperatura parecia baixar mais, nenhum taxi parava, não tinha nenhum lugar pra a gente ficar, ficamos na calçada. Uma francesa nojenta jogou cigarro no cabelo de Girrani, foi terrível esse dia! Nem o hotel que tinha lá perto deixava a gente ficar. Ficamos congelando na madrugada parisiense sabendo que tínhamos compromisso ás 7hs no outro dia. Até que conseguimos falar com uma Brasileira que trabalhava numa agência de viagem e arranjou um jeito de ir nos buscar. Chegamos ao hotel já eram 3 hs da manhã.
23 de jul. de 2010

Sobrevivendo ao outro lado do atlântico- Parte II

O terceiro dia era o dia de ir conhecer a capital espanhola de verdade, cada pontinho turistico, pena que não deu pra ir no museu enorme que tem lá, o museu do Prado.
Tivemos vista panorâmica para a Plaza de Espanha,com o monumento de cervantes, Gran Via,a principal artéria comercial da cidade, a Plaza de Cibeles,Plaza de toro de las ventas,e vários outros lugares. Foi fantástico! O calor de 38º nem me assustou tanto e foi perfeitamente suportável. Madri foi mais do que eu esperava, até incêndio eu vi de perto, parecia coisa de filme.
O city Tour só durou a parte da manhã, ao meio dia tivemos um tempo para andar pelo centro da cidade, e comprar algumas lembranças, a tarde, fomos a Toledo, a primeira capital da Espanha que fica a cerca de uma hora de Madri, é uma cidade sem sombra de dúvidas, fantástica! Totalmente medieval, ruas estreitas e enormes ladeiras. Castelos, muralhas cercando a cidade, uma catedral linda, jardins perfeitos, e pontes que lhe fazem mesmo pensar que você ainda está na idade média. A noite, fomos para o Hard Rock Café, foi muito bom, principalmente a parte de chamar o garçon pra tirar foto conosco. HAHA

Quarto dia: Como um lugar pode ser tão lindo assim?
Passamos o dia na estrada a caminho de Bordeaux, interior da França, capital dos Duques de Aquitania.Nosso tempo naquela cidadezinha seria só uma noite, mas deu pra achar um bom restaurante carioca. A estrada da frança, é linda, o relevo muda, tem inúmeros túneis , montanhas cobertas por nuvens, girassóis, muitos girassóis, e trigo. Bordeaux é uma cidade pequena, a noite no restaurante carioca foi ótima :)
Durante o caminho, paramos em Burgos, uma cidade medieval,  não tão bonita quanto Toledo, mas com uma catedral que eu nunca tinha visto tão linda e tão grande! Almoçamos lá e seguimos pra a França.  
Sexto dia: Bordeaux- Vale do Loire- Orleans

Saímos de Bordeaux muito cedo, almoçamos em Amboise, a cidade que Leonardo Da vince ( não sei bem se é assim que se escreve) nasceu, é linda também, parece coisa de filme, tem um castelo enorme, mas não deu tempo de entrar. A pizza que pedimos para o almoço veio com um ovo cru em cima! Ninguém conseguiu comer. haha, Chegamos em Orleans e fomos direto ao centro ver a parte histórica e lógico, as lojas da cidade, infelizmente com a nossa sorte, nada de compras, toda cidade que a gente chegava, as lojas ou estavam fechadas ou estavam fechando! Mas nesse dia até que tivemos sorte, conseguimos entrar em uma sapataria que tava com todos os sapatos com 70% de desconto! A amiga da minha mãe comprou uma sapatilha linda por 6 euros, mas nem dava pra eu escolher nada, o dono da loja EXPULSOU todo mundo porque ele queria fechar a loja. Advinha só? Na França tem C&A!Demos de cara com uma fechada quando fomos expulsos da loja.Andamos um pouco mais e encontramos uma loja de departamentos enooorme aberta e que ainda ia demorar um pouco pra fechar, fui de cara uma bolsa perfeita da Guess, preto com rosa, linda, linda, linda, linda, mas eu não tinha dinheiro, e então a amiga da minha mãe comprou pra uma das filhas dela, o que deu uma situação muito engraçada.
Estavamos nós (eu, meu irmão, minha mãe e Grácia) na tal loja de departamentos. Eu deixei minha mãe sentada no sofá com minha mochila, e sai com meu irmão para olhar as coisas da loja, enquanto isso, Grácia estava no caixa para pagar a tal bolsa perfeita. Saimos eu e Arthur pela loja, quando voltamos, está minha mãe com Grácia chorando no caixa, a moça do caixa só falava francês e inglês mas minha mãe e Grácia não sabiam falar nenhum dos dois e Grácia falava: EU NÃO ENTENDO! E a moça sem entender, quando de repente Grácia de invocou e disse que não queria mais e tals, ai eu perguntei em inglês pra a moça qual era o problema, a moça respondeu que tava tudo bem com ela e perguntou se tava tudo bem com a gente, tipo, hã? Pagamos a bolsa e fomos a um restaurante.
O problema de você ir num resturante francês quando você não sabe absolutamente NADA em francês é : Você não entende absolutamente NADA do que tem no menu! A solução então era : Lagsanha a Bolanhesa, afinal, era a unica coisa que eu realmente
sabia o que era do cardápio. Sentamos os quatro, nessas mesinahs no meio da rua no resturante. Pedimos a velha lasanha a bolhesa, mas só pedimos 3, e éramos, 4! o dono do resturante não falava inglês nem português : FERROU! ele só sabia falar: other? haha as porções são enormes, uma, dá pra duas pessoas, e comem super bem, então a gente se comunicou em mimica explicando que ia dividir, no começo o cara nos olhou com uma cara feia, mas depois começou a rir e aceitou, ele não podia fazer nada mesmo...! Fomos dormire no outro dia, seguiriamos de vez para Londres, cruzariamos o canal da mancha de trem bala, eu estava anciosa.