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7 de out. de 2010

Entre pais e filhos



Não há nesse mundo quem nunca tenha levado uma palmadinha dos pais.Vaso quebrado,tinta na parede, lama na sala de visitas... As razões são as mais diversas, no entanto o importante mesmo é que ninguém passou totalmente ileso pela infância. Atire o primeiro chinelo aquele que discorda.
Os pais, que também são filhos e que certamente também apanharam, concordam que uma palmada é necessária vez por outra. Esgotados as alternativas de diálogo e sendo demasiada a falta de compreensão da criança, a única saída é o castigo físico. Mas isso não significa que um pai ame menos seu filho ou que seja mmenos capaz de educá-lo, apenas mostra sua vontade de formar um cidadão íntegro e consciente de que "os direitos acabam quando começam as obrigações".
Uma lei como a anti-palmada fere a liberdade que os pais devem possuir para educar os filhos conforme valores que julguem corretos. Não cabe ao Estado formar o caráter dos indivíduos. Isso é dever das famílias. Contudo, os pais, na qualidade de educadores, precisam compreender a diferença entre uma palmada e uma sessão de maus tratos ou até de tortura. É perfeitamente aceitável uma cirança receber leve castigo físico, como um tapinha após quebrar a vidraça por estar jogando bola dentro de casa, tendo sido previamente alertado de que isso é errado. É crime cruel espancar uma criança por uma nota baixa ou por qualquer outro motivo. Chinelo é completamente diferente de chicote.
Para serem realmente bons pais, as pessoas precisam aprender que a criança não é uma propriedade, mas alguém cujos desejos devem ser, se não aceitos, respeitados. Criar um filho exige capacidade de enxergar que ser tolerante não é ser fraco, é ser compassivo. Dialogar é sempre a melhor solução para qualquer problema, mas entre pais e filhos, de  vez enquando, a palmadinha faz parte da conversa.

Amanda de Medeiros Jales

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O tema foi cobrado em um dos simulados do isolado, meu texto, lógicamente não ficou tão bem escrito quanto o da Amanda, mas vou postá-lo assim que possível.
Ultimamente não tenho tido tanta facilidade pra escrever quanto antes, por isso as postagens tem sido cada vez menos frequêntes.
Espero que tenham gostado!
Anninha.
29 de set. de 2010

Brasileiros a cada quatro anos

Ao sair pelas ruas, veem-se nossa bandeira por todos os lados. Elas estão tomadas pela decoração verde e amarela. As lojas têm as vitrines decoradas pelas mesmas cores.Carros carregam bandeiras apoiadas em suas janelas e até mesmo as unhas das mulheres estão estampadas com a bandeira brasileira. O fato é que isso só acontece de quatro em quatro anos: na copa do mundo. Época em que a grande maioria dos brasileiros desperta o orgulho pela sua pátria por um único motivo: o futebol.
Muitos dos tais brasileiros não sabem se quer entoar o hino nacional, não respeitam sua própria cultura, fazem chacotas dos representantes que eles mesmos escolheram, não conseguem gostar das coisas boas que existem no nosso país, tampouco ter orgulho delas ou ficar satisfeito com a realidade da sua pátria destacando o que há de positivo nela mesmo sabendo que existem realidades bem piores que a nossa. Entretanto, a culpa também é nossa por não tentarmos mudar essa realidade; estamos cansados de tanta roubalheira, de tanto escândalo, violência e corrupção. Ficamos envergonhados pelos altos índices de analfabetismo, pelo pouco desenvolvimento científico e tecnológico, mas ao invés de tentarmos mudar tudo isso, para enfim podermos ter orgulho do povo que nós somos e formamamos, esperamos por tê-lo de quatro em quatro anos, comprando aparelhos de televisão com alta qualidade de imagem ou mesmo, esperando sentados no sofá à espera de que os jogadores de camisa verde e amarela marquem o gol decisivos e tragam pra casa  uma um título de campeão e daí subitamente surge o sentimento de patriotismo durante a copa do mundo, porque como dizem: "fora dela está difícil".
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Acho que estou um pouco atrasada em falar sobre isso só agora, mas isso serve de reflexão pra a época de eleições.